“Fizeram história”, diz ídolo colorado Guiñazú sobre evento de pádel em Santa Maria

“Fizeram história”, diz ídolo colorado Guiñazú sobre evento de pádel em Santa Maria

Mirella Joels

Na noite de sexta-feira (14) e na manhã deste sábado (15), o ídolo e ex-jogador do Internacional Pablo Guiñazú surpreendeu colorados e amantes de pádel ao comparecer ao evento A1Padel Tour, que ocorre até domingo (16), na sede central do Clube Dores.

Apesar de ser conhecido como um fenômeno do futebol, esse não é o único esporte que Guiñazú se interessa e pratica. Ele também é um grande fã de pádel e beach tenis.

Por isso, esteve no Coração do Rio Grande após convite do proprietário do Complexo de Esporte e Lazer (Cesla) e organizador do A1Padel em Santa Maria, Diego Calegari, para prestigiar o campeonato. Ainda pela manhã de sábado, o ex-volante jogou na quadra de pádel do Clube Dores e também parou para conversar e tirar foto com os fãs.

Logo após, perto das 14h, ele se deslocou para a Cesla, onde conheceu a estrutura. Simpático, receptivo e bem-humorado, ele parou novamente para tirar fotos e conversar sobre pádel com os santa-marienses. Inclusive, alguns padelistas que estavam na Cesla elogiaram o jeito de "Guiña" de jogar.


Pádel e Beach Tennis, esportes que moram no coração de Guiña

Em entrevista exclusiva ao Diário, Guiñazú contou sobre sua relação com o pádel e também o beach tenis, modalidade que surgiu no Brasil, mas que é replicada em outros países, como em Córdoba, na Argentina, onde Guiñazú mora.

Diário – Como e há quanto tempo surgiu a sua a relação com o pádel?

Guiñazú – A minha relação com o pádel vem de muito tempo. O pádel explodiu lá na Argentina nos anos 90, quando eu tinha uns 11, 12 anos, aí começamos a brincar com os amigos. E desde pequeno eu adorei o esporte, depois deu uma parada legal na adesão ao pádel. E agora ultimamente começou a explodir no mundo todo. Eu acho esse esporte maravilhoso, e não apenas como esporte, mas também por ter uma parte social muito boa. Envolve famílias. Quando o esporte envolve famílias, eu quero, eu abraço. Tu vê os pais com as esposas, com os seus filhos… Envolve muito respeito, muitos valores. Então é espetacular.

Diário – Você construiu uma carreira brilhante como jogador profissional de futebol e ficou conhecido como fenômeno no Internacional. No pádel, você também joga profissionalmente ou por diversão?

Guiñazú – Sempre joguei por diversão. Primeiro, porque não tinha tempo, mas quando eu podia e recebia os convites dos amigos, dos parceiros, eu sempre gostava de jogar. É um esporte que eu tento me defender. Gosto também de assistir aos grandes craques, como aconteceu agora aqui no torneio em Santa Maria, organizado pelo Diego e pelo Sérgio com outros patrocinadores. Trazer esses caras que estão jogando aí e ter a possibilidade de assistir ao vivo é impressionante para quem gosta do esporte, eles jogam em outro patamar. Sempre dá para aprender alguma coisinha deles, né? Mas o meu jogo é mais por diversão mesmo.

Diário – O que achou da estrutura do evento em Santa Maria?

Guiñazú – O evento tá espetacular, maravilhoso. Dei meus parabéns aí ontem, hoje, o dia todo… A atenção, o lugar, a quadra sensacional. Estão de parabéns. Não podemos nos esquecer que é um evento que se joga na França, na Espanha, em Dubai, em Buenos Aires e que também está sendo jogado em Santa Maria. Isso é muito grande, eles têm que saber que fizeram história. Muito bem organizado, envolvendo todo mundo e muito bonito, E também queria pedir para que as pessoas assistam, né? Agora tem duas semifinais e amanhã (domingo) é a final. São caras que jogam muito, que fazem história a cada bola que jogam. Assistam porque é um evento que não se sabe se pode acontecer outra vez, tomara que aconteça muitas ainda, mas é difícil. Aproveitem que é aqui na sua terra, na sua cidade, porque é algo extraordinário.

Diário – Por fim, conte para o Diário, por onde anda Guiñazú e o que tem feito e jogado?

Guiñazú - Estou morando em Córdoba, na Argentina, atrás do meu guri menor, e do Matias, que tem 22, que ele é professor agora e dá aula de beach tenis. Esse esporte que pegamos, eu sempre digo que "roubamos" aqui do Brasil, e tentamos fazer ele crescer na Argentina porque achamos muito legal. E o menorzinho tá jogando bola, então eu acompanho meus filhos, curto a família, aproveito. E, logicamente, quando venho nesses eventos aqui fico muito feliz porque vejo pessoas, torcedores de um clube e de outro que se unem por um esporte em geral. Mesmo diferente do futebol, eu curto e, bom, tento estar presente. Então, agora estou simplesmente curtindo a família, que é o mais legal, né



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